sábado, 5 de maio de 2012

Ensaio sobre a Morte

O que é a Morte , ou o que acontece no “pós- morte”? Pergunta muitas vezes permeada por medos, ignorada pela maioria. Uma reflexão sobre ela é muitas vezes dolorida, não pense que comido é exceção, penso que para um ateu deva até ser pior, o que alias eu também sou. Mas não adianta ficar fugindo, a idéia da morte, e a certeza que ela um dia vira, já tirou, ou tirará, algum dia o sono de todos.
Mas enfim: o que acontece quando perdemos a consciência e as atividades cerebrais sessão? Isso é uma coisa que realmente nem imagino, uma crêem em hipótese religiosas ou filosóficas, mas duvido muito que alguém tenha, por motivos que não sejam de domínio restrito da sua mente, alguma explicação concreta  e passível de ser posta a prova.
Tive algumas noites mal dormidas pensando nesse assunto, lembro-me muito vagamente de ter ligo em algum blog dos Livres Pensadores de que existia uma teoria de transferência de consciência, pelo que entendi essa fora uma teoria que tentava explicar do como algumas pessoas tinham lembranças de outras que já morreram. Eu realmente penso que deva ser tal como quando dormimos, mas não temos sonhos.
Sei que é bem assustador a Idea  da “inexistência”, de não sentir nada, mas a ideia de se apegar a uma religião só para terem onde se reconfortar é só uma ilusão e não a verdade (pelo menos para mim, e para alguns que só adotão uma crença por esse motivo).
Mas tentemos abordar  essa Idea da perspectiva posta, o da “Nossa Existencia”. Nosso somos fruto da trabalho de milhões de anos, da Natureza, do Universo. Somos “Pó de Estrela” que neste planeta se desenvolveu, se adaptou, se aprimorou e se perpetuou. Nós existimos por um acaso, e por esse planeta ter sido o que foi,  ser o que é, e estar onde esta, se fosse um pouco diferente, poderíamos não estarmos aqui. Mas nós estamos, tivemos a oportunidade de existir. Somos pouco e muito, conhecemos pouco do Universo, mas cada dia somos hábios á conhecer  mais e mais. Somos Pó de estrela, mas pensamos e conjeturamos mas que elas.
Pelo menos tivemos nossa chance, poderíamos nunca ter tido chance alguma, e isso me deixa muito feliz. Agora só nos resta curtir a nossa existência e fazer a diferença para as próximas que viram.
Antes de se abater com a morte Refita : O que devo fazer com a minha vida ?